Diante do aumento do número de casos de covid-19 no município e a ocupação quase que total dos leitos para tratamento da doença, a Prefeitura de Paulo Afonso publica um novo decreto nesta quinta-feira (28), com medidas restritivas com validade de 29 de janeiro a 12 de fevereiro, inclusive com toque de recolher a partir das 23h.
As medidas foram discutidas durante reunião realizada na manhã desta quarta-feira (27), com representantes dos diversos segmentos do município.
Durante o encontro ainda foi exposto que haverá um decreto específico para o período de carnaval, uma vez que o Governo do Estado oficializou documento de que não haverá ponto facultativo nas repartições estaduais nos dias 12, 15 e 16 de fevereiro, considerando o Estado de Calamidade Pública em saúde em todo o território, devido ao coronavírus.
O decreto municipal, que será publicado nesta quinta (28), traz ainda outras determinações, que podem ser lidas na íntegra.
Dentre os principais pontos do decreto com validade de 29 de janeiro a 12 de fevereiro, estão:
– Toque de recolher a partir das 23h;
– Funcionamento do comércio de segunda a sexta, das 9h às 17h, e aos sábados de 9h às 13;
– Funcionamento de atacados e supermercados, de segunda a sexta 6h às 22h; sábado das 6h às 21h e aos domingos, das 6h às 18h;
– Funcionamento de salões de belezas e afins, de segunda a sexta, das 9h às 17h, e aos sábados de 9h às 13;
– Profissionais liberais das 9h às 17h, de segunda a sexta e aos sábados de 9h às 13;
– Suspensão de uso de parques infantis públicos e piscinas localizadas em bares, restaurantes e clubes;
– Funcionamento de bares e restaurantes até 22h, somente com entrega delivery após esse horário;
– Suspensão de apresentações musicais em bares e restaurantes;
– Funcionamento de academias e pilates das 5h às 9h e das 17h às 21h, de segunda a sexta; e das 5h às 10 aos sábados.
O decreto completo será publicado nesta quinta-feira, 28 de janeiro.
“Não estamos tomando essas medidas de forma aleatória, são com base em estudos. Vimos um crescente número de casos, então, o que precisamos nesse momento é fazer com que a circulação das pessoas reduza”, fala o secretário de Saúde, Adonel Junior.